sábado, 26 de outubro de 2013

Santa Casa - Misericórdia!


A Santa Casa de Misericórdia da Bahia não tem esse nome à toa. Ali se iniciou a história da saúde pública no Brasil, com atendimento a todas as pessoas doentes da comunidade. Sua história se confunde com a própria história do Brasil, porque foi inaugurada em 1549, logo depois do descobrimento. A instituição tem origem na católica portuguesa, embora não seja diretamente subordinada à Igreja. Hoje o conjunto arquitetônico inclui além da Igreja de Nossa Senhora da Misericórdia - de beleza singular - dependências para assistência social, sacristia, claustro, a bela sala do Consistório e o Museu da Misericórdia. Neste museu está retratada a história do hospital, com registros históricos de sua evolução e procedimentos. Apresenta também uma réplica da Roda dos Expostos, que ficava instalada nos muros da irmandade, onde as pessoas rejeitavam bebês que eram cuidados e dados à adoção pela instituição. Por fim, uma exposição artística de tirar o fôlego: as 14 Misericórdias. Obras em pintura e escultura que merecem uma reflexão pela escolha dos temas e pelo seu significado.
Sofrer injúrias...
- Castigar com caridade aos que erram, de Calasans Neto
- Consular os tristes, de Caetano Dias
- Curar os enfermos, de Juarez Paraíso
- Dar de beber aos sedentos, de Maria Adair
- Dar pousada aos peregrinos, de Sérgio Rabinovitz
- Ensinar aos simples, de Luíza Olivetto
- Perdoar a quem errou, de Grace Gradin
- Sofrer as injúrias com paciência, de Bel Borba
- Vestir os nus, de Mário Cravo Jr
- Dar bons conselhos, de Carmem Penido
- Rogar a Deus pelos vivos e pelos mortos, de Christian Cravo
- Remir os cativos e visitar os presos, de Juracy Dórea
- Dar de comer aos famintos, de Eliana Kertész
- Sepultar os mortos, de Cesar Romero
- Nossa Senhora da Misericórdia, de Tatti Moreno
- Nossa Senhora da Piedade, de Sérgio Ferro
  

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